quarta-feira, 2 de maio de 2018

ACALENTO DE MÃE

ACALENTO DE MÃE
(Muita saudade de você, minha mãe)
O tempo me faz admitir,
Não fui uma das melhores filhas para ti.
Quando vinhas me repreender,
As respostas brotavam como ervas daninhas, num jardim...
Faziam com que perdesses as estribeiras e
Quando me corrigias, com chinelos ou correias,
Eu ria... debochava e dizia
Que a dor logo terminaria!
Não sabia que a dor verdadeira...
Essa não acabaria!
A saudade jamais passará.
Essa é a dor que não acaba...
A dor da perda,
Que, na época, eu não via...
Achava que a eternidade jamais te levaria...
Agora não te tenho aqui...
Quanta falta fazes a mim!
Mas, como o amor é transcendente!
E, o de mãe é, também, onipresente!
Sabes quando preciso e vens
Sempre me presentear,
Em meus sonhos, apareces para me acalentar.
Saudades mãezinha!
(Leni Duarte) (Direitos reservados LEI Nº 9.610)
Maio2018

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