Não consigo poetar...
Não sei o que há!
As palavras me fogem...
As rimas escapolem...
Meu coração comprime o peito,
Numa dor alucinante!
Não sei o que há!
Meus olhos, nascentes de água,
Vivem a transbordar!
Não sei o que há!
Mas, sinto... pressinto...
Tem alguma coisa no ar...
Será essa maldita saudade,
Que vive a me incomodar?
Leni Duarte
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